Não acreditando nem um bocadinho na existência de um deus, há coisas pelas quais eu dou graças.
E neste momento, dado os dias que têm passado e a minha predisposição, dou graças por não haver ninguém com um acordar igual ao meu por perto.
A teimosia, a ironia e, principalmente, o sarcasmo e arte de mal-dizer, estão no seu expoente máximo na meia hora que se segue ao meu acordar.
Ando saturado do emprego que tenho.
Não tanto do emprego, mas das pessoas e, acima de tudo, do meu chefe. Poderia inclui-lo no grupo das pessoas mas ele estava distraido quando a evolução passou pela terra.
Considero-me um bom profissional e gosto de fazer coisas para as quais fui talhado, não é andar a fazer de moço dos recados ou de secretária. Para isso, não tinha andado a marrar durante uns anos valentes.
Podem dizer para eu reclamar que eu respondo... Já o faço! Mas isso satura.
Arre.