Se alguém perceber a minha letra, ignorar os meus erros de velocidade, dislexia e grafismo, há a possibilidade do meu Moleskine actual vir a valer muitos euros.
Isto tudo porque tem “pérolas” no interior.
Não encontrei nenhuma ostra nem assaltei nenhuma ouriveraria, mas garanto que tenho muitas (pérolas).
Agora, que a modéstia já voltou do WC, vou trabalhar.
Isto de estar numa empresa em que metade faz ponte e metade não faz tem muito que se lhe diga!
Até podem dizer que numas vezes calha a uns e noutras a outros mas não é bem assim. Aqui, quem tem direito a ponte são sempre os mesmos! Só a malta do escritório novo é que pode fazer ponte, porque o resto trabalha com o gás e/ou com o solar e ao que parece tem mais que fazer.
Se tem mais que fazer porque é que eu não vejo trabalho feito?
Bem, a reunião referia no post matinal serviu para perceber que as pessoas às vezes querem coisas só porque podem. Sendo eu o criador e principal defensor desse lema, só me resta tentar compreender que há gente como eu. Às vezes não é fácil...
Não há nada melhor que aproveitar a reunião de apresentação do projecto para dizer que não é nada daquilo que se pretende mas que foi pedido. Melhor ainda é dizer que só foi pedido o projecto daquela forma (a inicial) para poder ter valores para apresentar a não sei quem que nem está muito interessado nesta confusão toda.
Agora, o projecto real não é nem metade do que foi pedido no inicio já para não falar nas dificuldades muito superiores para se proceder à instalação...
'bora lá furar caldeiras para poder por bocadinhos de tubo. Pode ser que se faça uma flauta de pan.
Ontem inscreveram-me numa corrida sem me avisarem.
Passei o dia a correr de um lado para o outro. Entre reuniões que levam uma manhã inteira e só permitem constatar que quem tem dinheiro não sabe o que quer, passando por conversas irreais entre automobilistas, e indo directamente para uma tarde passada com o chefe no mesmo gabinete, não tive tempo para nada.
Vá lá que no fim do dia tive direito a uma lavagem com cloro.
Sejam bem-vindos a mais uma quarta-feira, aqui no quaisquer, e aguardem mais uns minutos enquanto eu trabalho um bocadinho.
Ao que parece houve alguém que fez mesmo muita força para que o chefe se fosse embora. Não sei se foi do karma ou do cheiro, mas o que interessa é que funcionou.
Isto hoje tem sido umas atrás das outras.
Desde telefonemas twilight, a conversas paranormais (leia-se paránormais,vulgo, para-a-anormais), já aconteceu de tudo.
Temos gente a ligar-me para me dizer que não quer falar comigo. Eu sei que é bom ter coragem e dizer as coisas na cara às pessoas, mas ao menos que o façam com motivo. Ora vejamos:
eu - Estou?
ela - Sim, olhe eu acho q não quero falar consigo.
eu - Então é com quem?
ela - Com uma senhora q não sei quem é mas que costuma passar aqui.
eu - Então não é mesmo comigo.
ela - Pois, parece que não. Obrigado e bom dia.
eu - Bom dia.
Se calhar estava carente e só queria ouvir uma voz amiga.
Depois temos o meu querido chefe. Esse sai-se com umas atrás das outras, pelo que é impossível estar a descrevê-las todas, já que, assim, não podia fazer nada daquilo para que me pagam.
Ele - Olhe, 'tou a achar que os lares são poucos.
Eu - Então? Porquê? São 80 e tal...
Ele - 'tou a achar pouco. Sabe quantos restaurantes tenho?
Eu - Quantos?
Ele - 524.
Eu - ...
Vamos lá amigos. Abram para aí lares com fartura para fazer a vontade ao senhor de ter mais lares que restaurantes. Afinal, carne é carne, pode-se aproveitar para abrir um lar restaurante e vai-se tirando um bife ora daqui, ora dali.
Tenho tanta coisa para dizer e o chefe à minha frente.
Pode ser que ele desapareça.
Vamos pedir com força.
Por norma os inventários fazem-se no fim do ano. Aqui, na terra onde tudo é diferente, fazem-se no inicio. Quer dizer... a contagem faz-se algures no fim do ano passado, mas a verificação faz-se no inicio/ao longo do ano que decorre. Isto até nem fazia muita diferença se não houvesse entrada e saída de material, mas tendo em conta que se vende gás como se não houvesse amanhã e se instala paineis solares por esse distrito fora, parece-me que é complicado manter uma contagem certa.
Hoje inventaria-se o que não se inventariou ontem e o que não se vai inventariar amanhã - sim, que isto de inventário é coisa para durar mais uns dias.
Passar a tarde em frente ao pc a fazer nada mais nada menos que confirmar números que não batem certo e perceber onde está o erro não é a minha ideia de tarde perfeita, mas também não o é(perfeito) este emprego.
Hoje cheguei à empresa, arrumei tudinho nos cantinhos do costume, ou seja, PC em cima da mesa e tudo o resto espalhado por onde bem me apetece e fui à minha vidinha dentro de uma carrinha enorme.
Não conheço nada bem seja que terra for, aliás, se não passasse tanta vez à porta do meu quarto, acho que me perdia em casa, e por isso não é nada facil fazer visitas a clientes, principalmente quando o carro que levo é coisa para ocupar o lugar de dois (normais) num estacionamento.
Bem, lá dei com a casa, e fiz a visita.
Não é que quando volto ao escritório tinha as coisinhas todas empilhadas noutro canto porque a minha sala ia ser utilizada para uma reunião da qual ninguém se lembrava, nem mesmo os intervenientes?!?
Lá passei o resto da manhã ao pé do resto dos colegas a "trabalhar".
Agora já voltei para onde pertenço e posso dar asas aos nós dos dedos e voar por essa internet fora, que já mal me lembro como é o seu fim.
'bora lá para mais uma viagem fantástica ao fundo do www.
Hoje acordei particularmente rabugento.
Não me fiz rogado a levantar o dito cujo da cama mas se pudesse tinha ficado lá até me doer o músculo mais escondido que tenho no corpo.
Hoje era um bom dia para me dedicar ao estudo das várias posições do dormir.
Não que tenha sono, longe disso. O problema é que não tenho vontade nenhuma para fazer o que quer que seja que deva fazer pelo qual me pagam.
O Garfield é que tem razão.
Hoje é segunda-feira 16. O verdadeiro dia de azar.
Quantas vezes já não ouvimos perguntas às quais não sabemos bem o que responder. Não falo do tradicional "então, por cá?" nem do "também cá andas?", que se ouve por todo esse país fora e comunidades de emigrantes.
Quantos de vocês não têm um chefe, uma namorada, ou mesmo uma mãe que vos faz as perguntas mais pertinentes.
Vindo de um chefe, um "você amanhã pode vir mais cedo?" é o mesmo que dizer, "amanhã vens mais cedo e não bufas", e nós nunca sabemos o que responder acabando por ir mais cedo sem razão aparente, já que não se ganha mais por causa disso.
De uma namorada, um "não queres antes ficar em casa?" soa logo a um, vai lá que depois logo vês como elas te mordem.
Ouvir um "podes-me trazer o aspirador?", de uma mãe nem chega a ser uma pergunta mas sim uma ordem, em que temos de largar tudo para ir fazer a vontade à senhora sob a pena de se não o fizermos termos de ficar a ouvir reclamações e lamúrias durante o resto do dia.
Para além destes três individuos, teremos muitos mais que possivelmente serão lembrados em posts futuros.
Há demasiada retórica no nosso mundo, não acham?
¿ Dá deus pérolas a quem nã...
¿ A ponte serve para todos ...
¿ Ambrósio, apetecia-me tom...
¿ Quando eles fogem do edif...
¿ As únicas segundas feiras...